quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Nota de apoio do PCO - Trinta e um estudantes são ameaçados de expulsão por participar de protesto na Unesp - A sindicância aberta contra os estudantes os acusa de organizar um protesto em uma palestra na universidade da UDR e TFP

28 de novembro de 2012

Nessa segunda-feira, 26 de novembro, 31 estudantes da Unesp na unidade de Franca foram intimados a das explicações por ter participado de um protesto na universidade. É um verdadeiro abuso por parte da diretoria da unidade que decreta assim o fim da liberdade de expressão da comunidade universitária.
Os estudantes são acusados de impedirem a realização de uma palestra com um membro da União Democrática Ruralista e da Tradição, Família e Propriedade.
“No dia 28 de agosto de 2012, vieram a Franca a convite do CIVI (curso de introdução à vida intelectual), grupo conservador da Unesp que tem como sua principal referência Olavo de Carvalho e com o apoio da direção do campus, Dom Bertrand, herdeiro da família real brasileira, líder da UDR (União Democrática Ruralista), movimento que prega abertamente que os grandes latifundiários brasileiros organizem milícias para atacar os movimentos sociais e camponeses que lutam pela reforma Agrária, além de fazer uma defesa fervorosa contra as comunidades quilombolas no interior do País e o jornalista Sepúlveda, membro do grupo Tradição, Família e Propriedade (TFP), entidade homofóbica e machista, inimiga número um dos direitos humanos e defensora saudosa do regime militar.” (nota do Centro Acadêmico de Serviço Social “Rosa Luxemburgo”)
Cerca de 200 participaram do protesto para expulsar essas entidades da direita brasileiras mais asquerosas que assassina sem terras em todo o País, e age concretamente contra o povo. Não é uma questão de opiniões diferentes, mas de grupo políticos que agem por meio de projetos de lei ou de jagunços contra a população.
A política de direita do PSDB para as universidades publicas estaduais está cada vez mais escancarada.
Nos últimos dez anos a reitoria já expulsou setes desse mesmo campus, Franca, suspendeu mais um dezena e abriu sindicâncias para intimidar e calar o movimento estudantil.
Foram instaladas catracas e cancelas eletrônicas na entrada do prédio, laboratórios e biblioteca de diversos campi como maneira de vigilância e controle das vidas dos estudantes.
A Unesp está presente em 23 cidades dos Estado de São Paulo e a burocracia universitária iniciou a instalação das catracas nas unidades sem tradição no movimento estudantil e em 2011 a reitoria aprovou um plano de instalação do cartão em todas as unidades.
O movimento estudantil está no seu legítimo direito de se manifestar e a sua defesa deve ser intransigente.

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