terça-feira, 11 de junho de 2013

MOÇÃO DE APOIO ÀS/AOS TRABALHADORAS/ES TERCEIRIZADAS/OS EM PARALISAÇÃO


Nesta segunda-feira (10), trabalhadoras/es terceirizadas/os da USP paralisaram os trabalhos em função da falta (total ou parcial, em alguns casos) do pagamento de salários e benefício alimentação por parte de empresas terceirizadoras. Nós, da Juventude Às Ruas, nos colocamos ao lado dessas/es trabalhadoras/es para que elas/es recebam aquilo que foi acordado como seus salários e benefícios; denunciamos, ainda, a reiterada e conhecida prática de empresas terceirizadoras que, não satisfeitos em explorar os trabalhadores com salários extremamente baixos, trabalhos extenuantes e assédio cotidiano, ainda deixam de pagar os salários e direitos trabalhistas, como garantia no emprego, informalidade e insegurança das relações de emprego, acidentes de trabalho e falta de pagamento de verbas salariais mediante a não responsabilização do tomador do serviço terceirizado em cumprir com as obrigações trabalhistas.
Temos clareza que o trabalho terceirizado é uma forma de explorar e dividir ainda mais a classe trabalhadora, bem como maximizar a margem de lucro das empresas. Na universidade o alto volume de trabalho terceirizado tem a ver com o sucateamento e precarização geral das relações trabalhistas o que diz respeito a um projeto privatista e elitista de universidade. Especificamente quanto à precarização, fala-se que as mesmas são inevitáveis em decorrência da falta de verbas. O que este discurso omite é que as três estaduais paulistas deixaram em caixa no último ano 6 bilhões de reais, montante que poderia ser aplicado para reverter as terceirizações e garantir os mesmos salários e direitos a todos trabalhadores da USP. 
Sabemos que esse tipo de situação (falta de pagamento, reabertura de empresas com testas-de-ferro diferentes, seleção de trabalhadores que residam próximo ao local de trabalho, para se eximirem do pagamento de VT etc) só poderá ser sanado mais profundamente com a efetivação, sem concurso público, desses trabalhadores, essenciais para o funcionamento da universidade, para que façam parte do corpo de efetivos da USP e possam, unidos pela categoria, construir uma universidade de excelência, que não se sustente sobre as costas de trabalhadores mal-pagos.

PELO PAGAMENTO IMEDIATO DE SALÁRIOS E DIREITOS!
QUE A USP SE RESPONSABILIZE POR GARANTIR A EFETIVAÇÃO DESSES DIREITOS!
EFETIVAÇÃO, SEM CONCURSO PÚBLICO, PARA TODAS/OS OS TRABALHADORAS/ES TERCEIRIZADAS/OS! IGUAL TRABALHO, IGUAL SALÁRIO!

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