terça-feira, 11 de junho de 2013

Juventude Às Ruas agradece e sauda as lutas dos estudantes!

A proeza também é realizar um apaixonado esforco por sacudir aqueles que estao entorpecidos pela rotina, obrigar-lhes a abrir os olhos e fazer-lhes ver o que se aproxima. (Trotsky, L.)

Após quatro dias de congresso da ANEL, saímos certos de que com a política correta o movimento estudantil e a juventude pode ser, mais uma vez, sujeito histórico e aliado estratégico dos trabalhadores e dos setores oprimidos.
Fomos para o congresso com o claro intuito de fazer com que nossa ideias se ligassem aos mais amplos setores do pais, para construir a ANEL nas lutas, ou seja, para que o congresso servisse para articular os processos de lutas que estão ocorrendo nacionalmente e tirar um claro plano de lutas que colocasse o projeto de educação elitista, precário e repressivo dos governos em xeque, contra o petismo que há 10 anos tenta aparecer com uma cara de esquerda, mas que sabemos bem que sua verdadeira face é do lucro aos monopólios, é do maior monopólio da educação do mundo (Kroton e Anhanguera), é da repressão aos indigenas e do genocidio da população negra, com uma clara política independente dos governos e reitorias e de embate direto através de greves, atos, paralizações, para assim disputarmos a base da UNE, e trazermos todos os estudantes, jovens, trabalhadores para a cena da política nacional, por um projeto de educação a serviço dos trabalhadores e da população pobre e oprimida.
Internacionalistas, temos que ser também, a Juventude que nasceu sem medo, tal como a chilena que luta a 2 anos por educação de qualidade, publica e gratuita.
Agradecemos a todas as delegações e estudantes que atenderam ao nosso chamado, participaram conosco de discussões, intervieram conjuntamente, agitaram, cantaram, gritaram. Para além, saudamos a todxs xs lutadores que não se calam frente a opressão, das milhares de mulheres que morrem por abortos clandestinos. Queremos lutar conjuntamente por aborto legal, seguro, gratuito e garantido pelo Estado; contra a violência aos LGTTBIs, contra a precarização e terceirização do trabalho que violenta e oprime milhares de mulheres, que condena a juventude pobre e negra aos acidentes de trabalho e aos salários de fome. Estamos todos com os operários de Jirau e Belo Monte lutando contra a repressão e a precarização da vida! Pela incorporação de todos os terceirizados a planta efetiva de trabalhadores! Igual trabalho, Igual salário!
            Cantamos juntamente “Fora PM das favelas e Dilma do Haiti”, contra o massacre da policia mais assassina do mundo, que persegue o movimento operário, estudantil e a juventude negra, não só no Brasil, mas também no Haiti, onde é treinada estuprando mulheres em troca de comida. Por isso, nenhum apoio as forças militares nem melhores salários que na verdade quer dizer melhores condições para reprimir.
            Como ponto culminante, saber e nos ligar a setores como Piauí, Pará, Alagoas, Rio Grande do Sul, Goiás etc, que estão em luta, com resalte a este ultimo que tem 14 campus da Universidade Estadual de Goiás, em greve (!), ao mesmo tempo que também as UNESPs tem hoje 14 campus em greve, colocando como é concreta a possibilidade de nacionalizarmos a luta contra a precarização da educação do governo, e pela radicalização do acesso com permanência estudantil para todos que precisem, nos apoiando na pauta da greve da UEG e das UNESPs: luta pelas cotas proporcionais como paço para conquista do fim do vestibular! Pela democratização da estrutura de poder: assembleia estatuinte já! Contra a repressão e fim dos processos! E estatização das Universidades privadas! Todo apoio as reivindicações de trabalhadores e docentes das estaduais paulistas! E por permanência estudantil, contra a precarizção e com investimento imediato em infraestrutura e contratação! Todo apoio as reivindicações dos trabalhadores e professores em greve! Pela equiparação salarial entre efetivos e não efetivos!
            É com essas ideias base - que queremos chamar todos os estudantes que estavam na ANEL e/ou que querem reorganizar o movimento estudantil para lutar, a discutir, mandar opiniões, contribuições, saudações. Atuamos como corrente dentro da ANEL para construir uma entidade militante, pró operaria, democrática, internacionalista, contra toda forma de opressão e contra o governo nacional do PT e o projeto de educação da burguesia, e assim fazermos na ANEL um instrumento que consiga dar resposta a todos os anseios dos jovens e trabalhadores.

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