Nas universidades públicas brasileiras, tem se intensificado a repressão não só ao movimento estudantil, mas também, ao movimento de professores e funcionários. A presença da Polícia Militar escancara a tentativa do Estado de silenciar os movimentos da comunidade universitária que mostram justamente a negligência do Estado com a Universidade Pública. Esta presença também fere o princípio da autonomia universitária e impede o exercício do livre pensamento necessário para a atividade acadêmica, além de ferir diretamente a liberdade de expressão dos movimentos organizados.
Ao acompanhar os últimos eventos na USP nós repensamos a repressão dentro da nossa própria universidade, onde câmeras, muros, processos administrativos contra estudantes, incursões da PM, e policiais à paisana em nosso campus demonstram como o aparelho repressivo do Estado tem aparecido de diversas formas e em várias universidades.
Por isso o CAHIS-UEL em reunião ampliada deliberou o apoio a Greve Geral dos estudantes da USP, a luta pelo fim do convênio PM-USP e a luta contra a repressão em todas as universidades públicas.
Contra a criminalização dos movimentos sociais!
Por uma universidade pública autônoma e livre!
Contra a presença da PM no campus!
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