Por Daniel Fernandes e Tatiane Lopes
Ontem, 05 de julho de 2013, a partir da
deliberação da última assembleia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
da Unicamp, nós da Juventude ÀS RUAS Campinas, juntamente com estudantes
independentes da Unicamp e estudantes secundaristas da cidade, construímos a
atividade “Os estudantes vão às fábricas” com uma panfletagem na saída de uma
das empresas localizadas no chamado “tapetão”, nas proximidades da Unicamp.
Diante do atual momento histórico em que
vivemos, onde a juventude protagoniza uma das maiores mobilizações brasileiras
das últimas décadas, num movimento que reivindica demandas democráticas, econômicas
e sociais básicas, como a questão do transporte, da saúde e educação, questionando
também os investimentos em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas, se
colocando contra Marco Feliciano que é a figura de um estado cada vez menos
laico, repudiando aos absurdos do projeto de “cura gay” e estatuto do nascituro
que são ataques diretos aos nossos corpos, entre outras demandas absolutamente
sensíveis a juventude, destacamos a importância de nos aliarmos profundamente à
classe trabalhadora, reconhecendo nela o sujeito histórico capaz de realizar as
transformações que trabalhadores, juventude e povo pobre anseiam.
Hoje os trabalhadores
em todo o Brasil reivindicam melhores condições de vida e trabalho, com a
diminuição da jornada diária e melhores salários, além do fim do fator
previdenciário; eles que produzem todas as riquezas do mundo tem o total
direito de usufruir delas, nós da Juventude às Ruas entendemos que a luta
desses trabalhadores é também a NOSSA LUTA e reinteramos o chamado feito pelas
centrais sindicais de paralisação para o dia 11 de julho em todo o Brasil!
Estamos ao lado dos trabalhadores! Se as mobilizações recentes já arrancaram
vitórias importantes e que devem nos servir como exemplo de que a luta dá
resultado, unificando trabalhadores e estudantes, independentes do governo, das
burocracias sindicais e dos patrões podemos muito mais!
Queremos que essa primeira experiência
de estar ao lado dos trabalhadores, trocando informações, ouvindo seus anseios
e levando nossas ideias, de forma que se gere uma relação de confiança entre
estudantes e trabalhadores, seja um exemplo e se generalize no conjunto do
movimento estudantil, reavivando as melhores tradições do maio de 68 e sendo um
passo importante na construção orgânica de uma aliança operário-estudantil.
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