terça-feira, 9 de julho de 2013

Campinas: Os estudantes vão às fábricas!


Por Daniel Fernandes e Tatiane Lopes

Ontem, 05 de julho de 2013, a partir da deliberação da última assembleia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, nós da Juventude ÀS RUAS Campinas, juntamente com estudantes independentes da Unicamp e estudantes secundaristas da cidade, construímos a atividade “Os estudantes vão às fábricas” com uma panfletagem na saída de uma das empresas localizadas no chamado “tapetão”, nas proximidades da Unicamp.

Diante do atual momento histórico em que vivemos, onde a juventude protagoniza uma das maiores mobilizações brasileiras das últimas décadas, num movimento que reivindica demandas democráticas, econômicas e sociais básicas, como a questão do transporte, da saúde e educação, questionando também os investimentos em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas, se colocando contra Marco Feliciano que é a figura de um estado cada vez menos laico, repudiando aos absurdos do projeto de “cura gay” e estatuto do nascituro que são ataques diretos aos nossos corpos, entre outras demandas absolutamente sensíveis a juventude, destacamos a importância de nos aliarmos profundamente à classe trabalhadora, reconhecendo nela o sujeito histórico capaz de realizar as transformações que trabalhadores, juventude e povo pobre anseiam.

Hoje os trabalhadores em todo o Brasil reivindicam melhores condições de vida e trabalho, com a diminuição da jornada diária e melhores salários, além do fim do fator previdenciário; eles que produzem todas as riquezas do mundo tem o total direito de usufruir delas, nós da Juventude às Ruas entendemos que a luta desses trabalhadores é também a NOSSA LUTA e reinteramos o chamado feito pelas centrais sindicais de paralisação para o dia 11 de julho em todo o Brasil! Estamos ao lado dos trabalhadores! Se as mobilizações recentes já arrancaram vitórias importantes e que devem nos servir como exemplo de que a luta dá resultado, unificando trabalhadores e estudantes, independentes do governo, das burocracias sindicais e dos patrões podemos muito mais!

Queremos que essa primeira experiência de estar ao lado dos trabalhadores, trocando informações, ouvindo seus anseios e levando nossas ideias, de forma que se gere uma relação de confiança entre estudantes e trabalhadores, seja um exemplo e se generalize no conjunto do movimento estudantil, reavivando as melhores tradições do maio de 68 e sendo um passo importante na construção orgânica de uma aliança operário-estudantil.


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