sábado, 8 de fevereiro de 2014

À Juventude às Ruas no Pará!

É com muita felicidade que nós, da Juventude às ruas das frentes de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Belo Horizonte e Marília, saudamos nossos mais novos companheiros do Pará!
Sabemos que apesar da distância que nos separa, existe algo que nos une e nos aproxima cada dia mais: a imensa vontade de transformar a realidade em que vivemos, com uma corajosa esperança no futuro! Apesar de todos os ataques que nós trabalhadoras e trabalhadores, mulheres, LGBTTIs, negras, negros, indígenas, sem-terra sofremos, não deixaremos de acreditar e de lutar por uma realidade completamente liberta das misérias que o capitalismo nos impõe.
Construir uma Juventude revolucionária e aliada à classe trabalhadora torna-se um desafio e uma necessidade maior a cada dia que passa, bem como nossa atuação dentro e fora das universidades, das salas de aulas, locais de trabalho e nas ruas.
Nossa militância no Movimento Estudantil não se resume a disputas por aparatos, centros acadêmicos e diretórios, como várias correntes fazem, mas muito pelo contrário, nossa militância busca transformar radicalmente as universidades, colocando-as a serviço dos trabalhadores e da população pobre, sempre se ligando aos setores explorados - como viemos fazendo por exemplo nas greves de trabalhadoras e trabalhadores terceirizados, apoiando e construindo a seu lado sua luta.
É por isso, também, que muitas de nossas militantes constroem o Pão e Rosas, agrupação de mulheres independente dos governos, dos patrões e das burocracias, e enxergam em sua auto-organização o germe da luta emancipatória das mulheres, que só se realizará completamente com a derrubada deste sistema que nos oprime, explora e mata cotidianamente, o que não alcançaremos senão aliados àqueles que tudo produzem em nossa sociedade. Também esperamos avançar nessas discussões com as companheiras daí.
Gostaríamos de saudar a audaz iniciativa dos companheiros de escolherem se organizar como Juventude às Ruas e, desde já, estamos pensando em políticas que nos aproximem ainda mais, teórica e pessoalmente, neste ano em que se desenham no cenário nacional muitas lutas, que já estão sendo duramente reprimidas, contra a copa, o aumento dos transportes, a carestia de vida e o endividamento das famílias e de nossa juventude, por conquista e manutenção de direitos aos setores oprimidos.
Também é de extrema importância que os companheiros possam aportar com discussões referentes às lutas que vêm encabeçando desde aí, como aquelas contra as usinas de Belo Monte, e à todos os estragos que esse projeto de país vem causando a trabalhadores, às populações locais e ao meio ambiente.
E para terminar, uma parte do discurso de um dos maiores revolucionários que passaram por esse mundo, e que nos serve de inspiração sempre:

A vida é bela! Que as gerações futuras livrem-na de todo mal, de toda opressão e violência e possam gozá-la plenamente!
Leon Trotski, Testamento

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