terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

REItoria da Unicamp acompanha atentamente os ensinamentos de Rodas e Alckmin! Basta de repressão aos lutadores!


A reitoria da Unicamp iniciou o ano de 2012 dando mais uma mostra de sua truculência: no início do mês, em meio às férias letivas, aplicou uma suspensão de 6 meses a cinco estudantes que participaram da ocupação da administração da moradia estudantil no início de 2011, como punição por lutarem por permanência estudantil e também contra a presença da PM naquele espaço. A suspensão implica, inclusive, na perda do direito à moradia. Essa é a mesma reitoria que, no início do ano passado, processou criminalmente 9 trabalhadores que participaram da greve de 2010.
Esse ataque não é isolado à Unicamp, faz parte de todo um projeto que as reitorias e o governo possuem para as Universidades Estaduais Paulistas. O mesmo projeto universitário que pune agora esses estudantes que se colocaram em luta na Unicamp, é o projeto que, no fim do ano passado, eliminou da USP 8 estudantes que também ocuparam e retomaram a moradia, lutando por permanência estudantil. É o mesmo projeto que coloca na USP 400 policiais da tropa de choque e prende 73 pessoas, estudantes e trabalhadores, que se colocavam em luta justamente contra esse projeto e as medidas repressivas que a reitoria utiliza para implementá-lo,que sabota. espiona e persegue o sindicato do trabalhadores da USP, justamente para abrir caminho para seu projeto elitista. A recente prisão dos 12 estudantes que estavam na Moradia Retomada da USP não deixam para dúvidas sobre a escala repressiva impulsionada pelo CRUESP (Conselho de Reitores do Estado de São Paulo) Os reitores deixam bem claro seu recado: estão dispostos a levar adiante essa ofensiva, perseguir e punir todos que se colocarem como obstáculo para a efetivação do projeto privatista de universidade, que faz com que esta esteja cada vez mais a serviço da burguesia, dos grandes empresários e, cada vez menos, da população.  Não admitirão que lutem contra seu modelo de universidade e, para isso, utilizarão de todas as forças, desde a institucional até a policial, para evitar qualquer questionamento.
Mas as reitorias não agem sozinhas, e sim amparadas pelo governo do Estado, o mesmo governo que promoveu, há menos de um mês, o massacre no Pinheirinho, em São José dos Campos, colocando sua polícia assassina e a tropa de choque para desalojar os moradores daquele bairro, trabalhadores que ocuparam aquele terreno abandonado, e agora foram expulsos violentamente de lá. Eles também lutam por moradia digna!
Cabe a juventude, estudantes e trabalhadores, se colocar em luta contra a truculência das reitorias das Universidades Estaduais Paulistas e do governo do Estado. É fundamental que o movimento estudantil impulsione desde as calouradas um amplo processo de mobilização para defendermos aqueles que lutam por uma universidade aberta aos trabalhadores e povo pobre. A aliança entre trabalhadores e estudantes será determinante para enfrentarmos um inimigo que hoje contam com a justiça burguesa e a polícia assassina para impor seus interesses. A partir dessa aliança operário-estudantil, nos articulando com movimento populares, sindicatos, organizações de esquerda e consolidando uma forte mobilização entre as três estaduais paulistas, é que poderemos fazer frente à esse cenário repressivo aos lutadores.  Cabe a juventude sermos o obstáculo da efetivação do projeto de universidade da burguesia, lutando pela sua total subversão! Estaremos ombro a ombro com todos que atuam por esse objetivo, na defesa desses lutadores! 

 - Pelo fim dos processos aos estudantes e trabalhadores das estaduais paulistas!
- Pelo reversão das suspensão dos estudantes da Unicamp que lutaram por moradia!
-Pela construção imediata de 3.300 vagas para moradia estudantil da Unicamp!
- Por uma universidade a serviço da classe trabalhadora e do povo!
- Por moradia digna para todos!

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