quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Juventude às Ruas: Todo apoio a luta dos trabalhadores terceirizados da EB Alimentos (Bandeijão) da UNICAMP!

Os trabalhadores terceirizados da empresa EB Alimentos decidiram hoje (22/09) cruzar os braços contra as péssimas condições de trabalho que eles são submetidos. As denúncias são várias: queimaduras pelo corpo devido a produtos químicos, ambiente de trabalho com teto mofado, máquinas velhas que ameaçam despencar sobre os trabalhadores, assédio das chefias, etc. Ontem, a máquina que lava as bandejas do Restaurante Universitário quebrou, e a empresa passou a exigir que os poucos trabalhadores desse setor limpassem manualmente as 6 mil bandejas que são utilizadas cotidianamente! Um desses trabalhadores resolveu levar essa denúncia ao STU e nessa manhã foi surpreendido por uma ordem de transferência para outro setor, clara expressão de repressão política. Os trabalhadores terceirizados se revoltaram com essa notícia e decidiram paralisar suas atividades até que seu companheiro retorne ao seu posto, mesmo com a chefia assediando esses trabalhadores afirmando que a greve é ilegal e que eles seriam punidos. Não aceitaremos nenhuma repressão sobre qualquer um desses trabalhadores, nem da empresa nem da Reitoria! Estaremos na linha de frente em sua defesa!
Nós da Juventude às Ruas - Campinas nos colocamos na linha de frente para defender esses trabalhadores. Nesses últimos meses, junto com o SINTUSP (Sindicato dos trabalhadores da USP) demos duas demonstrações de como a juventude deve se colocar ao lado dos trabalhadores terceirizados. Esses dois processos conquistaram não só o pagamento de seus salários  (que há meses não vinham sendo pagos), como questionou o próprio regime de trabalho terceirizado, convencendo um amplo setor a lutar pela efetivação imediata desses trabalhadores sem a necessidade de concurso público, já que esses trabalhadores já provaram no cotidiano de seus trabalhos que são competentes para cumprir essas funções.
Essa luta não pode ser somente dos trabalhadores terceirizados. Ela também precisa ser levada pelos estudantes, que defendem a universidade pública, gratuita e de qualidade para todos, lutando para garantir a qualidade de todos os seus serviços! Essa luta também precisa ser dos trabalhadores efetivos, pois a terceirização divide e enfraquece a categoria, oferecendo salários e direitos diferentes para os mesmo trabalhos. Por isso convocamos os estudantes e suas entidades, como o DCE e CA’s, bem como os trabalhadores e o STU a lutarem não só pelas demandas imediatas que esses trabalhadores reivindicam, mas também exigir o fim da terceirização, com a imediata incorporação dos trabalhadores terceirizados sem a necessidade de concurso público!

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