A
gestão eleita do Centro Acadêmico de Estudos Linguísticos e Literários
"Oswald de Andrade", da USP, se posiciona favorável aos manifestantes
que, no dia 28 de Agosto de 2012, protestaram contra a presença de Dom
Bertrand e Luis Carlos Sepúlveda, ligados à UDR e à TFP.
Mais uma vez, a política do Governo Estadual se faz presente na pronta repressão a movimentos sociais reivindicatórios. As 31 si
ndicâncias abertas no processo 1392/2012 se apresentam como reproduções
da lógica na qual o cidadão tem por direito a obediência cega. Uma
lógica que ignora todas as conquistas da sociedade que se deram mediante
a lutas contra o sistema que se impunha, e das quais muitos de nossos
atuais detentores da produção ideológica fizeram parte. Entendem,
seguramente (acreditando em sua honestidade e boa intenção), a
democracia como processo estanque, no qual seu ápice já foi atingido e
nada mais cabe reivindicar.
Para legitimar a repressão, apegam-se ao discurso da legalidade, como se não fosse a própria lei, um reflexo da ideologia dominante, servindo a um determinado valor que, como qualquer outro, é passível de contestação. E se o Império da Lei não é garantido em si mesmo, sendo necessária sua constante legitimação através do movimento dialético gerado por suas contestações e transgressões dentro da sociedade, por que se exige tal prerrogativa à família imperial?
Tal fato se torna de absoluta ignomínia a qualquer um que defenda a democracia, se ponderado que o lado criminalizado são fiéis depositários de um legado de lutas em prol de uma sociedade mais justa e igualitária, a saber, membros do movimento estudantil. Um legado que não apenas legitima, como exige que seja defendida a função social da universidade, contestando a difusão institucionalmente euforizada de ideias ligadas a discursos de ódio contra minorias e contra setores que lutam pela reforma agrária. Contestando representantes de entidades ligadas à ditadura civil-militar e à defesa da permissividade com relação à escravidão no meio agrário.
Aceitar estas punições é corroborar uma prática institucionalizada pelos governantes brasileiros, de criminalizar movimentos políticos, a fim de desestimulá-los. A gestão eleita para o ano letivo de 2013 no Centro Acadêmico de Estudos Linguísticos e Literários "Oswald de Andrade" repudia a repressão ideológica camuflada no discurso da legalidade e manifesta todo o apoio aos 31 indiciados.
Para legitimar a repressão, apegam-se ao discurso da legalidade, como se não fosse a própria lei, um reflexo da ideologia dominante, servindo a um determinado valor que, como qualquer outro, é passível de contestação. E se o Império da Lei não é garantido em si mesmo, sendo necessária sua constante legitimação através do movimento dialético gerado por suas contestações e transgressões dentro da sociedade, por que se exige tal prerrogativa à família imperial?
Tal fato se torna de absoluta ignomínia a qualquer um que defenda a democracia, se ponderado que o lado criminalizado são fiéis depositários de um legado de lutas em prol de uma sociedade mais justa e igualitária, a saber, membros do movimento estudantil. Um legado que não apenas legitima, como exige que seja defendida a função social da universidade, contestando a difusão institucionalmente euforizada de ideias ligadas a discursos de ódio contra minorias e contra setores que lutam pela reforma agrária. Contestando representantes de entidades ligadas à ditadura civil-militar e à defesa da permissividade com relação à escravidão no meio agrário.
Aceitar estas punições é corroborar uma prática institucionalizada pelos governantes brasileiros, de criminalizar movimentos políticos, a fim de desestimulá-los. A gestão eleita para o ano letivo de 2013 no Centro Acadêmico de Estudos Linguísticos e Literários "Oswald de Andrade" repudia a repressão ideológica camuflada no discurso da legalidade e manifesta todo o apoio aos 31 indiciados.
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