PARA DEMOCRATIZAR O DCE
QUE O DCE CONVOQUE ASSEMBLEIAS
PARA ORGANIZAR A LUTA!
Começaram as campanhas de chapa para o Diretório
Central dos Estudantes (DCE) UERJ. DCE este, que por quase 2 anos esteve nas
mãos de setores da base governista (PT), sendo totalmente invisíveis para nós
estudantes, sem pautar nossas demandas e sem organizar a BASE através de
assembleias.
Neste período de gestão fantasma convocaram um conselho de CAs,
depois de serem pressionados por parte de setores da esquerda que
organizaram de forma independente uma reunião ampliada de centros acadêmicos e
estudantes com mais de 150 pessoas e uma assembleia estudantil para debater a crise
da UERJ com mais de 200. Sumiram esse tempo todo só voltaram estabelecer o calendário eleitoral
vigente. Estão de costas para os estudantes porque tem rabo preso com a
reitoria e os vetos do Pezão, do mesmo jeito que estavam de costas para as
manifestações de Junho, porque tinham rabo preso com Cabral!
Enquanto o REItor junto ao Pezão atacam os
professores, colocando em risco o ano letivo de vários cursos, sobra dinheiro
para a folha de pagamento de funcionários fantasmas, e até hoje não sabemos para
onde foi o dinheiro de quando o REItor transformou a UERJ em estacionamento da
FIFA!
CONTRA O VETO DOS 6% DO PEZÃO E O
PLANO DE SUCATEAMENTO DA UERJ PELAS MÃOS DO GOVERNADOR E DA REITORIA, ÉSTE
PROCESSO ELEITORAL TEM QUE SERVIR PARA QUE OS ESTUDANTES TOMEM DE VOLTA O DCES
E OS CAS. A CRISE DA UERJ É A REITORIA AUTORITÁRIA, QUE GOVERNA POR
DECRETO.
A partir de 2015 enfrentaremos no Brasil os
efeitos da crise, Dilma já anuncia ajustes na economia, corte na saúde e a
educação pública será um dos primeiros setores a sofrerem ataques do governo. A
atual gestão do DCE, que abandonou o mandato depois de quase 2 anos sem fazer
nada é aliada da REItoria, do Governador
Pezão e do governo Dilma, na contramão da luta necessária contra a precarização da UERJ.
Precisamos nos organizar para barrar os
ataques que virão. Por isso queremos arrancar estes burocratas do DCE, e tornar
esta entidade uma ferramenta para as lutas do movimento estudantil, ao invés do
freio que tem sido até hoje. O DCE precisa estar à altura dos desafios
colocados pela realidade. A antiga gestão governista vem agora tentando se
passar como novidade, a Chapa 1 Por Todxs: O NOVO PEDE PASSAGEM nada mais é que
uma nova configuração da chapa governista com as velhas posições, porém, com
novos militantes. Virá com o discurso de “serem novos”, de que não tem nenhuma
relação com a gestão anterior, porém não
faz nenhuma critica a esta e se mantém alinhado com a mesma política. Não
podemos esperar nada de novo da Chapa 1, sabemos que na
prática e no discurso suas ações seguirão as mesmas: de costas viradas para os estudantes e
trabalhadores da UERJ, aliados da REItoria em nome de um dialogo que é
atropelado pela estrutura de poder. Defenderão também a majoritariedade
para que apenas sua posição política seja expressa.
Este processo eleitoral tem se dado de forma
antidemocrática, devido ao pouco tempo para aprofundamento dos debates e
posicionamentos dos estudantes, visto o calendário super corrido que não permite
nenhum envolvimento dos estudantes.
Isso funciona para manter os estudantes
alheios ao processo de disputa do DCE, por fora da construção desta entidade
que é fundamental para articulação e conquistas estudantis, que deve organizar
a luta de todos os campis, Maracanã, São Gonçalo, CAP, Caxias, Friburgo,
Teresópolis e os demais.
Não é uma tarefa simples reverter anos
de imobilismo construído pelas diferentes gestões da entidade, mas queremos
aproveitar o processo para armar os estudantes com ideias que ajudem a tomar de
volta o DCE.
VOTE NA PROPORCIONALIDADE
PARA
DEMOCRATIZAR O DCE
Defendemos que todas as chapas que concorrem à entidade
componham proporcionalmente a gestão,
com direito à um número de integrantes proporcional ao número de
votos que recebeu.
A majoritariedade só beneficia os que estão aí há 2 anos e
não fizeram nada, deixa o caminho livre para mais um ano de DCE omisso e
pelego, expressando apenas uma única posição. As entidades têm que ser
democráticas, e desta forma buscar representar todas as posições, mesmo as
minoritárias, devem poder se expressar democraticamente para que os estudantes
façam experiência com as distintas concepções políticas e tomem parte
ativa na política da entidade ao longo do ano.
Para que isto ocorra, também é necessário que o DCE organize assembleias
gerais e nos cursos, e sirva de ferramenta efetiva, de organização dos
estudantes na UERJ.
A PROPORCIONALIDADE é
a melhor forma de varrer o governismo, mas para ter um DCE de luta
também é necessário atuar em cada curso, construindo na base a luta dentro
e fora da universidade. A única forma de reorganizar o Movimento Estudantil
para lutar pela permanência estudantil e para colocar a universidade a serviço
da classe trabalhadora e do povo pobre é a organização desde a base, para que
esta controle as entidades.
Temos a ambição de levar os exemplos que construímos junto às
integrantes da gestão do CASS, para o DCE e todo o movimento estudantil da UERJ,
buscando implementar o programa pelo qual fomos votados e construindo na base
com assembleias que atingem quase metade do curso.
Não comporemos a formação de chapa da esquerda tradicional, organizada
na Chapa 2 UM NOVO DIA VAI RAIAR, que
não construiu com peso nenhuma luta dos estudantes desde que saiu do DCE. E
que agora voltam também com todo peso para a
disputa no DCE.
Não vemos exemplos
práticos nas gestões de CAs, que comprovem o programa que vão cumprir o que
estão prometendo. A oposição de esquerda que se adapta ao revezamento na
entidade com o governo, que se coloca como novidade, mas são os mesmos
de gestões passadas do DCE e não fazem nenhum balanço da greve de 2012 e de não
terem construído nenhuma luta na UERJ este tempo todo.
O Inimigos do Rei, que se coloca no
campo da oposição da esquerda, defende a majoritariedade, facilitando com
isso para o lado do governo, porque não estão preocupados em tomar a
entidade de volta para os estudantes.
Só o movimento estudantil
organizado junto aos trabalhadores da universidade pode dar uma
resposta para a Crise da UERJ, para a luta por permanência estudantil,
varrendo o governismo do DCE. Para nós a proporcionalidade é o
mínimo elementar que deve ser defendido para aproximar o DCE das diferentes
posições que existem no Movimento Estudantil, deixando de ser monopólio de um
grupo só.
Além disso, para o DCE se torne realmente uma
ferramenta de luta, será preciso que as diferentes oposições de esquerda mude o
que tem sido sua prática até então, colocando a entidade à serviço de convocar
assembleias para organizar a luta. Por isso, queremos com esta campanha fazer
um chamado aos estudantes que estão participando ativamente do processo
eleitoral à se comprometer com a construção de um movimento estudantil democrático
de luta e pela base! Nós da
Juventude às Ruas Fazemos um CHAMADO a todos os estudantes que concordem que
para construir uma forte luta, para resistir à crise da UERJ, em
defesa da permanência estudantil, contra essa estrutura de poder corrupta que é
a REItória do VieiraAlves, e derrubar o governismo do DCE, o primeiro passo é a
luta pela vitória da PROPORCIONALIDADE. CONSTRUIR A LUTA CONTRA A CRISE DA
UERJ, PELA PERMANÊNCIA DOS ESTUDANTES E CONTRA A CORRUPÇÃO DA REITÓRIA COM
ASSEMBLEIAS DESDE AS BASES!!
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